Álbum Fotográfico da Acção Solidária com os Moradores de Cadouços

No dia 04 de Junho de 2023, reuniram-se no Largo Capitão Pinheiro Torres de Meireles, vulgo Largo de Cadouços, os moradores interessados e vários membros dos grupos integrantes do MEL. Alguns dos participantes chegaram a pé vindos de Gaia, outros de bicicleta seguindo um percurso através de ciclovias e vários pontos com reivindicações do MEL (Rua Régulo Magauanha, Charca de Salgueiros, Jardim Ferroviário da Boavista, Parque da Pasteleira).

À chegada destes últimos, por volta do 12h00, tiveram lugar as declarações dos cidadãos e grupos presentes. Em primeiro lugar, uma representante do grupo de moradores fez o enquadramento histórico e geográfico do Largo, detalhando a evolução do seu uso e as várias iniciativas camarárias de nele intervir. Destacou-se nessa intervenção o apoio dos concidadãos moradores do Largo no apoio à não construção de parque de um estacionamento naquela área, dada a manifesta necessidade de espaços verdes. Seguiu-se uma intervenção de uma participante que sublinhou que a existência de águas subterrâneas naquela zona e a própria subida do nível médio das águas do mar tornaria difícil a construção de um parque subterrâneo ali. Chamado a comentar a posição da Junta de Freguesia local, um morador informado declarou que esse órgão autárquico já estará persuadido de que a construção de um parque de estacionamento naquela área não é necessária ou desejada. Por fim, em representação dos grupos integrantes do MEL, José Carlos Marques, da Campo Aberto, reforçou o apoio aos moradores de Cadouços, dispondo-se a dinamizar uma missiva à Câmara Municipal que reforce a posição destes quanto à preservação e melhoramento do espaço verde existente. Por fim, os moradores reforçaram que a petição continua aberta à participação, especialmente aos habitantes do concelho do Porto.

Seguiu-se uma interacção natural à volta de um farnel tornado comunitário, com a dinamização de actividades lúdicas para as crianças presentes.

Abaixo se reproduzem algumas fotos ilustrativas do encontro, para memória futura, com a autorização dos respectivos autores.

Rua Régulo Magauanha: do transporte colectivo ao transporte individual, sem jardim.

Reproduz-se parcialmente a notícia do JN, de 25/05/2023, mencionando o descontentamento dos moradores do quarteirão envolvente da rua Régulo Magauanha em relação aos planos de conversão do antigo terminal rodoviário aí sito. Os moradores apuraram que o antigo terminal será temporariamente convertido em estacionamento automóvel. Em seguida, está planeada a construção de novos prédios de habitação, ao invés do ajardinamento da área reivindicado por um movimento de cidadãos.